Que lindo os montes cheios de neve, lindo manto branco, que transmite paz e serenidade, menos o facto de estar numa rua estreitíssima com uma ravina de metros ao meu lado.
Sente-se o frio, o gelo da neve, escorregadio, mas com uma vontade de fazer traquinices com ela. Até que lá alguém foi mais destemido, lá fez uma bola e outro alguém apanhou com ela. Depois começou outro e outro e na paragem seguinte lá estávamos todos a brincar na neve, que sensação de liberdade e de soltar a criança que há em nós.
Ao ver aquele extenso manto branco lembrei a pureza, a natureza na sua beleza de inverno. O frio, bem, isso suporta-se lindamente por u bocado; mais casaco menos casaco, mais gorro, menos luvas lá andamos nós a divertirmo-nos um bocado, onde por momentos se esquece tudo e se aprecia apenas aquela beleza em tons de branco e a brincadeira que por uns momentos se fazia sentir.
Mas depois volta o stress e esquece-se aquela magnífica paisagem. Agora estou eu aqui isolada a escrever e para variar chateada com a maioria dos outros elementos do grupo, que divergem bastante da minha mentalidade e com os quais há muitas vezes rixas e desentendimentos.
Consigo afastar toda a gente com estes momentos, mas é mesmo assim, está a chegar ao fim esta caminhada...
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