sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Há perguntas que têm de ser feitas...

Há músicas que fazem sentido esta é uma delas, tantas perguntas, tanta coisa por explicar, aprendemos e somos ensinados para uma direcção para o bem, mas o que é certo é que as coisas não correm para o sentido que somos ensinados... Esta música é um conjunto de perguntas a Deus, perguntas que ainda não tive respostas também. De facto, faz todo o sentido... perguntas com as quais já muita gente se deparou e provavelmente não encontra respostas também... Se alguém souber algumas resposta que diga... Aceitam-se sugestões...
Quem quer que sejas, onde quer que estejas, diz-me se é este mundo que desejas?
Homens rezam, acreditam, morrem por ti dizem que estás em todo o lado, mas não sei se já te vi... Vejo tanta dor no mundo pergunto-me se existe, onde está a tua alegria neste mundo de homens tristes.
Se ensinas o bem, porque é que somos maus por natureza, se tu podes porque não pões comida à minha mesa, perdoa-me as dúvidas tenho de perguntar, se sou teu filho e tu me amas porque me fazes chorar? Ninguém tem a verdade o que sabemos são palpites...
Se me deste olhos, porque não vejo nada, se sou feito à tua imagem porque é que durmo na calçada? Será que pedir a paz entre os homens é pedir de mais, porque é que sou discriminado se somos todos iguais? Porquê?
Porque é que os homens se comportam como irracionais? Porque é que guerras doenças matam cada vez mais, porque é que a paz não passa de ilusão? Como pode o homem amara com armas na mão? Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que têm que ser feitas...
E se eu escolher o meu caminho será que me aceitas? Onde estás tu, o que fazes não sei, eu acredito: é na paz e no amor...
Por favor não deixes o mal entrar no meu coração, dou por mim a chamara o teu nome em horas de aflição, mas tens tantos nomes és rei de tantos tronos, se o homem nasce livre porque é que alguns são donos?
Quem inventou o ódio, quem foi que inventou a guerra, às vezes acho que o inferno é um lugar aqui na terra... não deixes crianças sofrer pelos adultos...
Dizem que ensinaste o homem a fazer o bem, mas no livro em que tu escreveste cada um só lê o que lhe convém, passo noites em branco, quase sem dormir a pensar: Tantas perguntas, tanta coisa por explicar. Interrogo-me, penso no destino que me deste e tudo o que me acontece é porque tu assim quiseste, porque é que me pões de luto e me levas quem eu amo, essa é a justiça pela qual eu tanto reclamo? Será que só percebemos quando chegar a nossa altura? Se calhar desse lado está a felicidade mais pura, mas se nada fiz nada tenho a temer, a morte não me assusta; o que assusta é a forma de morrer.
Quanto mais tento aprender mais sei que nada sei...por mais respostas que tenha a dúvida é maior, quero aprender com os meu defeitos a acordar um homem melhor. Respeito o meu próximo para que ele me respeite a mim, penso na origem de tudo e penso como será o fim. A morte é o fim ou o novo amanhecer. Se é começar outra vez então já posso morrer...
Pois bem, são tantas as questões deste género que se levantam diariamente na minha vida. Pensamos muitas vezes que Deus não existe, que não está lá, que nos abandona quando mais precisamos dele, mas o que é certo, é que quando estamos aflitos sabemos chamar por ele.
Esta música é o retrato de uma vida cheia de interrogações, dúvidas incertezas... e termino reforçando a pergunta “Porque me pões de luto e me levas quem eu amo?”

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